Sim, estava. Encontrei-me com a tristeza na sexta-feira. Agarrei-a fortemente e ela com medo debatia-se em meus braços. Ela viu que estávamos a sós, eu era sua única companhia e, então, ela passou a segurar forte em meu braço e choramos juntos enquanto descíamos na mais profunda depressão.
Passamos o sábado e boa parte do domingo juntos. Curti aquele momento e não larguei sua mão durante um segundo sequer. Ela sentiu-se melhor, cheia de esperanças e disse que já tinha forças para ir embora. O final da tarde de domingo estava ficando bem frio, trouxe-lhe um agasalho e levei-a até a porta.
Sua expressão pálida encarava-me com um sorriso no rosto. Brinquei um pouco com seus curtos cabelos lisos cortados por sua própria mão. Como era linda! Não consegui esconder o meu sorriso torto e sem graça por muito tempo. Suas bochechas enrubesceram e seus olhos foram até o chão e voltaram-se para os meus. Era a hora da despedida.
Deu-me um beijo no rosto e prometeu não deixar saudades. Nos abraçamos e deixei-a partir.
Foi melhor assim para nós dois.
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