Resolvi seguir a linha para descobrir a sua origem e bem no fim tinha um coração preso a ela. Não havia nada mais real do que aquela vida pulsando em minha frente e eu me senti um pouco envergonhado. Eu não sabia como lidar com esses sentimentos tão concretos e tinha medo de machucá-los. A minha primeira reação foi tentar fugir.
Só depois percebi que eu era responsável por aquela linha que também partiu da minha cabeça. A última coisa que eu queria era abandoná-la. Então, não tinha mais muita coisa para pensar ou fazer, apenas uma decisão. Amarrei a minha ponta no coração e pedi para que a outra ponta tentasse nunca se soltar.
segura firme, jão.
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