Não, não.

oh!

ooooh não!

não, não?

não.

não... não?

... não.

hum... não, não?

não...

não?

... não! não! não!

não? ... não, não?

não... não mesmo.

casamento do pequeno rei

bela rainha, este rei não é nada

apenas um pouco mais alto

porém, ainda pequeno

dentro de mim

minhas certezas e humor real

não passam de mentiras

que teimosamente tentam afastar

irritantentemente querem iludir-me

e deliciosamente conseguem prender-me

ao seu lado, sempre

sim.simsim.sim

tudo

cansados demais. a vida não é exatamente o que pensam e todos têm problemas.

sim, eles também! grandes, chatos e confusos problemas... longos!

não existe lógica, não existe valor, não existe nada, nem uma palavra para dar nome e juntar novamente. não existe nem esperança para voltar.

não há migalhas e nem pombos gulosos.

perdidos, mais uma vez cansados. até o encontro.

sem motivo. talvez apenas para ressaltar o nada, ou cutucar alguma ferida já exposta.

o nada de cada um é tudo que eles mais poderiam desejar! um sentido vazio que preenche os corações deles. pequenas porções de nada, agora, dançando alegres e sozinhas em um completo vazio.

não precisam mais de nada, já têm tudo.

novo

está na hora de cortar alguns nós fora.

não leve a mal... é que... não gosto de nós, sabe? essa coisa de ficar preso...

não dá mais! para falar a verdade, nunca gostei de ficar junto, mas... como estava amarrado mesmo... e nesses últimos tempos... temos que aceitar... frouxos nós.

mais enrolados do que qualquer outra coisa. tentamos desenbolar tudo, mas estamos só acabando com nós. é verdade!

não quero mais nós. agora quero eu.